segunda-feira, 15 de junho de 2009

Cia Teatro Autônomo

Formada em 1989, a partir da criação do espetáculo Sísifo, a CIA TEATRO AUTÔNOMO vem propondo a realização de um teatro de fronteira, ou seja, a exploração contínua de possibilidades originais para a cena. Tal proposta se baliza pela construção de uma linguagem teatral autônoma, capaz de fazer do teatro um acontecimento específico, em que narrativa e cena sejam indissociadas. Uma das particularidades da CIA TEATRO AUTÔNOMO diz respeito ao o modo de criação de seus trabalhos: é a partir de improvisações – processo de ensaio-erro, onde não falta lugar para o acaso - que o espetáculo em sua totalidade vai-se construindo. Assim aconteceu em Mann na Praia, baseado nos temas centrais da obra de Thomas Mann; Minh´alma é Imortal, sobre as frustradas esperanças humanas; 7x²=y uma parábola que passa pela origem, que abordava a responsabilidade do homem pelo mundo de signos e significações que o rodeia; em A Noite de Todas as Ceias, que trouxe para a cena o teatro do Eu x Outro, vencedor do Prêmio Rio-Teatro/1996. Em 2002, a companhia realizou o estudo cênico uma coisa que não tem nome (e que se perdeu), e o espetáculo Um Bando Chamado Desejo. Em 2004, em comemoração aos quinze anos, a Cia Teatro Autônomo criou o espetáculo deve haver algum sentido em mim que basta - Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte de Melhor Espetáculo em 2005 - e lançou o livro Cia Teatro Autônomo sobre o percurso do trabalho neste tempo. Em 2005, a Cia Teatro Autônomo criou e realizou o espetáculo e agora nada é mais uma coisa só, e em 2008, -nu de mim mesmo.

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